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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Uma relação nem sempre é perfeita - parte II

Dei-me ao trabalho de lhe enviar uma mensagem a dizer para vir ao blogue ler o que escrevi, e para anda, porque ele preferiu que eu lhe dissesse as coisas na mesma. Diz que tenho que ser directo em vez de recorrer a textos.
Pois, e a verdade é que ele tem razão. Apesar de os textos serem sempre uma via mais fácil de dizer as coisas de uma só vez e de forma mais fácil. 

Mas numa relação, as pessoas têm que aprender a ser directas em vez de andarem com rodeios ou com segundas alternativas. Tenho que aprender a ter mais confiança em mim. E nele também.

Numa relação só existe uma forma de as coisas resultarem: falando!

Os problemas sempre irão existir numa ralação. Uma relação não é nem nunca será totalmente perfeita! Haverá sempre divergências, opiniões diferentes, coisas de que gostamos menos. Mas tudo isto só será superado se as pessoas falarem. Falarem com calma, e tentarem chegar a uma solução que agrade a ambos. Criticar o que há para criticar, e fazer um esforço para mudar e corrigir-se. Ou então fazer com que a pessoa que critiquem aceite o facto de ser assim e pronto, nada a fazer que isso não irá mudar.

Claro que tudo se complica quando as pessoas em questão têm temperamentos fortes, que é o nosso caso. 
Basicamente nós deitamos tudo para fora, o outro não gosta ou não concorda, e começamos a "discutir", a puxar cada um para seu lado, a bater o pé sem querer ouvir o outro ou percebê-lo. Depois de tudo deitado fora, respirámos fundo, e aí percebemos que não é assim que vamos resolver as coisas. Que precisamos de nos acalmar e de falar com calma, e tentarmos chegar a um consentimento. 

Vá lá, ao menos ainda conseguimos acalmarmo-nos a tempo de resolver as coisas sem grandes problemas.
E são estas pequenas coisas que me mostram que, se calhar, a "coisa" até pode mesmo resultar! 
No fundo, acho que a ideia de relação é mesmo esta: vivermos um para o outro, sem deixarmos de, ao mesmo tempo, vivermos as nossas vidas. De aceitarmos as diferenças um do outro e de ainda conseguirmos chegar a consentimentos naquilo que discordámos.
Pelo menos, é esta a ideia de relação que tenho. E acho que não estou muito longe do conceito.


*Sheila