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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Os contos de fadas não têm finais felizes


Andava eu no feed de notícias do facebook, quando me deparei com um artigo que me deixou chocada!

Então não é que as histórias de contas de fadas, que nós tão bem conhecemos, não são bem assim? Quais finais felizes, quais quê... As versões originais são sem finais felizes, mas sim com pedofilia, violações e coisas que tal.
A Bela Adormecida não acordou com o beijo do príncipe. Foi violada por ele. Na Branca de Neve a maçã não saltou com um beijo de um príncipe encantado, não. Na realidade, o príncipe cansou-se de andar com o caixão dela atrás dele (ele também a violava), e num momento de raiva começou a bater-lhe. Um dos socos foi deferido na barriga que fez com que o bocado de maça salta-se e ela acorda-se. E a Madrasta não queria só o seu coração, mas todo um conjunto de órgãos. As irmãs da Cinderela, para conseguirem calçar os sapatos, cortaram os dedos. Numa outra versão, o pai dela, viúvo, disse que só voltaria a casar com uma mulher que fosse tão bela como a sua antiga esposa. E quem é que preenchia os requisitos? A sua própria filha, a Branca de Neve. Então ele queria obrigá-la a casar-se com ele, mas ela fugiu, e foi assim que chegou a casa das terríveis irmãs. O flautista de Hamelin afoga as crianças o rio e, em versões mais antigas, há pedofilia em massa dentro de uma gruta escura. A coitada da pequena Sereia, após beber aquela poção para ficar com o seu príncipe, ele abandona-a. E para piorar as coisas, a poção tem efeitos secundários que a deixam com constantes dores nos pés.

Querem aprofundar mais sobre a Histórias e saber mais sobre outras, como o Capuchinho Vermelho, por exemplo? Então visitem este site http://mobground.net/arquivo-nsn-os-verdadeiros-contos-de-fada/

Os contos de fadas não existem. Nós é que gostamos de finais felizes e temos esperança neles, então criamos estas histórias para que o nosso cérebro acredite ainda mais que tal pode ser possível.
E os finais felizes da infância acabaram...

M.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Corar facilmente não é bom


Sou uma pessoa que cora muito facilmente. E quando digo muito, é mesmo muito! Não sei porquê, mas sou assim. Coisa que em irrita muitas vezes. Até porque muitas vezes coro sem saber bem o porquê o que é ainda mais estúpido...
Mas umas certas e determinadas pessoas descobriram tal coisa em mim, então agora divertem-se a tentarem fazer-me corar o que, digo-vos já, não é propriamente agradável e, às vezes, até se torna constrangedor, estar ali com elas coladas em mim.
Mas que se há-de fazer? Tenho amigas parvas que não têm mais nada para fazer nesta vida que massacrar-me...


Mas que seria de mim sem elas? Andei mais de meio ano para as conhecer, mas foi das melhores coisa que aconteceu aqui em CB. Gosto bastante delas, da companhia delas, das brincadeiras, conversas, palhaçadas, e estar aqui sem elas não é a mesma coisa... A coisa mais simples pode-se tornar a coisa mais parva, que acaba em risos e gargalhadas. 

Conviver com pessoas assim, que nos compreendem, nos aceitam como somos, nos aturam todas as coisas e mais algumas, que estão ali do nosso lado, nos bons e maus momentos, que nos acompanham em risos e lágrimas, é extremamente bom!
Quem consegue viver sem amigos assim? Conseguir, consegue-se, mas será que se é feliz assim? Eu não seria sem elas, e se agora não me importo tanto de estar cá, e se estar cá até se torna divertido e agradável, é graças a elas!


 

M.

Oh Sweet Lorraine

Keep Calm and...

Pensa Positivo!

É deste livro que preciso com urgência! (descobertas da Inês)


Adquirir AQUI


M.

Os arraiais na minha universidade são assim

Adeus, pseudónimo!

Confesso que me comecei a cansar um bocado do nome *Sheila, e que já estava a ficar cansada das associações que as pessoas fazem a este nome. Por isso, resolvi começar a assinar com a primeira inicial do meu nome. M.



Eu e os livros


Como acho que já cheguei a dizer aqui, aqui há uns tempos comprei um livro da Nora Roberts que, quando cheguei a casa é que percebi que era o 2º volume de uma trilogia. Como tal, tratei de comprar o 1º da trilogia, e hoje tratei de ir comprar o 3º, que na altura ainda não tinha saído. a Trilogia chama-se "Signo dos Sete" e deixo-vos já a lista das 3 livros, com link para o caso de o quererem comprar online.
Ainda não os li, por isso não posso dar uma opinião, mas, por norma, os livros da Nora não desiludem ;)


1º volume - Irmãos de Sangue
http://www.wook.pt/ficha/irmaos-de-sangue/a/id/14349895/?a_aid=526afaca39d15



2º volume - Ritual de Amor
http://www.wook.pt/ficha/ritual-de-amor/a/id/14742979/?a_aid=526afaca39d15


3º volume - Pedra Pagã
http://www.wook.pt/ficha/pedra-paga/a/id/15099622/?a_aid=526afaca39d15




Boas leituras,
M.

domingo, 20 de outubro de 2013

O que vocês fariam se ganhassem o EuroMilhões?


Esta foi uma das perguntas que a professora nos fez na aula de Marketing e Publicidade, e resolvi vir aqui responder a ela.

Pois sem, estamos a falar do primeiro prémio, né? Então posso sonhar alto... 

Começava por oferecer 1 milhão à minha irmã, com a condição de ela voltar para Portugal, claro está.
Comprava um carro (baratinho... nada muito caro. Não tenciono exibir-me) e um terreno. Um terreno que futuramente seria para construir a casa que eu tanto idealizo nesta minha cabeça repleta de sonhos.
Depois... ora bem, já que estou a estudar numa cidade distante, talvez saísse da residência e fosse para uma casa, sozinha, e com aquecimento!
Depois ia-me perder nas compras. Comprar uns extras para o meu PC e mais umas coisitas electrónicas, como um plasma para o quarto, por exemplo, e um telemóvel que não me dê cabo do juízo. E a seguir? Perder-me numa livraria e no Wook. Os livros são a minha perdição, e claro que tinha que estourar montes de dinheiro neles. Até porque tenho uma lista razoavelmente grande de livros que quero comprar (não tenho é tempo para os ler, mas pronto). Também aproveitava para comprar várias caixas para os óculos (dou cabo delas depressa, e assim sempre ia mudando de vez em quando). Também comprava caixinhas e caderninhos, barcos em miniatura, globos de neve e sabe-se lá mais o quê!
Não gosto nada de me enfiar nas compras a ver roupa e calçado, mas podia ponderar essa hipótese. Também ia de férias, passear! (com alguém arrastado atrás, claro está!)
No meio disto tudo, acabada a licenciatura, talvez pensasse em mestrado e, quem sabe, em abrir uma empresa. (também podia fazer com o Relvas, e comprar a licenciatura...)
Obrigava a minha mãe a redecorar aquela casa anos 90! Ela precisa de cor, de luz! Que casa mais escura... E dar cabo da cabeça ao meu pai para pôr aquecimento nela. Que se lixe o ter que rebentar com a lareira! Eu quero é estar quentinha!
Pôr algum de parte para, mais tarde, realizar o sonho da minha mãe de ter uma piscina coberta também não era mal pensado. E construir um pequeno edifício para o cão e para o gato. Ou fazia tudo isto na minha casa. Casos a pensar...


Não faço ideia de quanto teria gasto nisto tudo, mas como não sou de coisas extravagantes, talvez ainda não tivesse estourado com ele todo e, o que sobrasse, seria para pôr numa continha, bem guardadinho, a render, que eu cá gosto de ser poupada, e nunca se sabe o dia de amanhã.


E, lendo bem esta lista, acho que até nem sonho assim muito alto. São coisas tão básicas... Mas que me fariam sentir feliz e realizada. Para quê um avião ou um ferrari? Para estarem na garagem? Não, obrigada. Viajar pelo mundo todo? Só se até lá aprendesse a falar inglês fluentemente, o que seria um milagre. Comprar uma mansão? Demasiada coisa para limpar e não me apetece perder-me nela.


Acho que para se sentir feliz, realizado, não precisamos de coisas caras, mas de coisas que nos satisfaçam, e eu sinto-me feliz com as coisas mais simples! E gosto de ser assim...

Leituras de 2013 #14

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Li este livro por mera curiosidade. Era quem mais falava nele, e estava sempre a aparecer na TV e não sei quê, e isso despertou a minha curiosidade.

Pois bem, um dia fui a casa da minha prima e lá estava ele, em cima do balcão, à espera que alguém tivesse a amabilidade de o ler. Ela emprestou-mo e eu fui toda contente, para casa, com o livro debaixo do braço.

Pois que li com essa mesma curiosidade, e li-o rapidinho. O que irá acontecer a seguir?
Pois bem, apesar do relato surpreendente, de haver coisas em que eu fiquei "WTF?! Mas como raio ele descobriu aquilo?" continuo com o mesmo pensamentos que tinha. Vejo este livro como uma mera história, surpreendente, que fala-nos de um céu.
E o que mais me cativou no livro foi tudo pelo que ele passou por causa do apêndice, e não a "revelação" do céu em si.

Não consigo pensar neste livro como uma história realmente. Somente, como mais um livro com uma história.

Leituras de 2013 #13


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No âmbito de uma disciplina, tive que escolher um livro, de um autor que tivesse ganho um prémio Nobel, para realizar um trabalho sobre o mesmo.

Depois de muito procurar escolhi "As Travessuras da Menina Má", de Mário Vargas Llosa.



Achei que este livro seria uma seca, mas revelou-se precisamente o contrário. Adorei o livro, adorei tudo aquilo que ele nos transmite, adorei ficar a conhecer toda aquela vida, aquelas culturas, aqueles países que lá são descritos.
Um livro que nos faz conhecer a história de outros países, em outras épocas, nomeadamente a história do Perú. 
Faz-nos conhecer uma história de amor que, por tantas voltas que a vida deu, o sentimento por lá sempre permaneceu, por vezes escondido, durante anos...

Uma menina muito má para o seu Ricardinho, mas que, no fundo e apesar de ter atitudes que só demonstrassem o contrário, no fim, acho que demonstra que retribuía esse mesmo sentimento.
Gostei da escrita, gostei da história e, confesso que fiquei com vontade de ler mais livros do autor.

Se querem conhecer o Perú no anos 50, França nos anos 60, Inglaterra, Espanha, etc, e ainda viverem uma história bastante atribulada, com guerra, encontros e desencontros, dificuldades de emigrar, perda, morte, dor, dúvida, afecto, entrega, dedicação, esperança, e muitos mais sentimentos que nele nos são transmitidos, este livro é uma óptima escolha!

Leituras de 2013 #12

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Este foi o primeiro romance histórico que li, e adorei!
Aprendi imenso! A frieza que se vivia naquele tempo é completamente assustadora, e houve coisas neste livro que me mexeram imenso com os nervos, nomeadamente a parte em que havia homens que abusavam do seu poder, e abusavam e humilham as mulheres. Até pela própria rainha houve quem não tivesse respeito.
Mas ela, digna de seu titulo, demonstrou ser uma grande mulher, de poder, esperteza, coisa que muitos duvidavam. E, sendo ela mulher, as tentativas de lhe roubarem o reino foram muitas.
Achei que a história foi muito pensada, organizada, construída, conseguindo prender a nossa atenção, interesse, e não nos maçando com factos históricos.

Um óptimo romance! :)

Leituras de 2013 #11

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"Gente Vazia" é somente um livro que entretém, não é daqueles que nos deixa com a ânsia de saber mais, preso às páginas.

Nesse aspecto, fiquei um bocado desiludida com o livro, mas por outro lado gostei da ideia da história. De haver uma sociedade onde os sonhos são proibidos, e onde as pessoas vivem submissas a um poder, sem poderem questioná-lo, ou fazer-lhe frente.

Também gostei da descrição da cidade em ruínas. Com aqueles espaços que devem ser magníficos, onde a natureza acabou por reinar.

Uma coisa que o autor devia mudar, era a sua maneira de escrever. É um bocado "frio". Não sabe descrever os sentimentos. Não nos faz realmente sentir o que as personagens sentem o que, se ele o tivesse conseguido fazer, acho que teria melhorado o livro.
A edição também devia ser melhorada. Parece que a editora não teve cuidado nenhum a escrevê-lo, visto que tem tantos erros...

Apesar de não em ter deixado muito curiosa sobre o que vai acontecer a seguir, o segundo livro já está pronto para ser lido.

Dúvidas

Estou a pensar mudar o meu pseudónimo. Vou pensar no assunto...

sábado, 12 de outubro de 2013

Leituras de 2013 #10


Após ouvir falar tanto deste livro, quando o encontrei à venda numa feira a um preço razoável, resolvi comprá-lo, e ainda bem que o fiz.


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Para além de a personagem principal, a Maya, ter mais ou menos a minha idade, o que, por si só já cativa, a história, de tal maneira bem escrita, deixa-nos completamente presos e curiosos.



Ao longo da leitura vamos descobrindo o passado negro da Maya, e vamos conseguindo encaixar peças e, assim, ir percebendo o presente dela.
Este livro dá-nos a conhecer as dificuldades por que uma pessoa drogada e alcoólica pode passar, dá-nos a conhecer o lado negro de LA, como se faz lá a circulação da droga, como se comportam os toxicodependentes, fala-nos dos polícias corruptos e da falsificação de dinheiro. E, por fim, este livro ainda nos dá a conhecer uma comunidade pequena no Chile, na ilha de Chiloé, onde as pessoas todas se conhecem, se inter-ajudam e vivem por favores. Uma realidade completamente oposta aquela à qual estámos habituados.



Aprendi muito com este livro, deu-me a conhecer outras formas de vida que me eram desconhecidas, e adorei a escrita simples e cativante.



Um livro que acho que toda a gente deveria ler, quanto mais não fosse para deixarem de criticar os toxicodependentes e começarem a compreendê-los melhor. E para conhecer realidades de vida diferentes daquela a que estão habituados

Tudo isto é tão estanho...


A vida dá enumeras e enumeras voltas, essa é uma grande verdade.
Ainda ontem dizia que não me queria apaixonar, que não queria ninguém, que não queria relações e, no entanto, neste momento, ando a levitar, de cabeça no ar, de sorriso parvo na cara.
Não foi com alguém novo, mas sim com o passado que não correu bem. Dizem que as pessoas só mudam para pior, mas acredito que podem mudar para melhor.
O passado pode voltar a repetir-se, mas este presente está a ser tão bom e tão diferente...

Não pretendo um futuro. Pretendo um presente cheio. Cheio de felicidade. E, neste momento, é isso que tenho.
Sinto-me alegre, feliz. Ele está-me a fazer feliz!

Há distância, é certo. E depois? Somos apenas mais um. E, ao contrário de muitos, estamos no mesmo país. É verdade que só há coisas a complicar e não a facilitar, mas tem sido tão bom que não pretendo baixar já os braços. Não vale a pena sofrer com antecipação. Há que deixar as coisas irem, e ver no que dá. E eu espero que só dê coisas boas.