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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Vamos falar de amor?

Apercebi-me que é quando tenho os meus momentos românticos aqui, no blogue, que tenho mais visitas.
Mas hoje, hoje venho falar de um amor diferente.
Apareceu cá em casa, era eu ainda muito pequena.
A mãe andava aqui pela rua e nós,  com pena dela, íamos deixar-lhe cokida lá fora, todos os dias.
Chegou o inverno, um inverno rigoroso, fom muita chuva. Como as grades da minha casa são largas e o moro baixo,  a cadela entrou cá dentro e foi-se abrigar debaixo da lenha que o meu pai tinha no terreno. Foi lá que ela deu à luz.
Quando demos por ela, alguns já estavam mortos, e outros a irem pelo mesmo caminho. Mas havia um que se punha em cima dela.
No fim, todos morreram e só sobrou esse, o espertinho. E foi assim que cresci na companhia de um cão.
Ele chamava-se Snoopy. Lembro-me de ele se deitar todo enroladinho e de parecer uma bola de pêlo. De a minha irmã estar sentada na cozinha, ao lado do namorado, com o Snoopy ao colo, de ela lhe estar a fazer festinhas, de ele apoiar a cabeça entre os braços deles e de adormecer assim. De ir dar uma volta com ele, começar a correr e ele ficar para trás. Tadinho, era pequenino, não corria muito.
Um dia foi atropelado, tadinho. Ficou desorientado, fugiu, e vimo-nos negras para o encontrar. Mas lá o encontramos e ele estava bem.
Era um cão pacato, não ferrava, gostava de brincar. Nós soltavamo-lo, el3 ia dar a sua volta e voltava para casa.
Chegava à hora do jantar e ele começava a ladrar, como que a dizer "está na hora de virem deitar-me comida. Não se esqueçam de mim!". E quando nos vias a chegar ladravas todo contente.  Às vezes, até já só bastava ouvir o barulho do carro.
Aliás,  quando era novo, nós sempre que saímos com o carro ou passavamos à porta de casa, tinhamos de acelerar, senão ele vinha a correr atrás do carro, de boca qberta, língua de fora, todo contente. E sim, só corria atrás do nosso carro.
E quando ia dar uma volta de carro, ia com o focinho de fora a cheirar o vento. Sim, a cheirá-lo.
E ladrava sempre que alguém se aproximava do nosso portão,  a dar sinal de que estava ali um desconhecido. E já convivia com ele há tantos anos, que até já conseguia destinguir o ladrar dele. Quando era de contente, quando era a dar sinal de alguém ou animal estranho, a chamar-nos, ou de alegria por estarmos a brincar com ele.
Depois a velhice chegou. Já pouco corria, custava-lhe subir os muros, tropeçava. Faltavam-lhe já dois dentes à frente, tadinhos. Quando o soltavamos, ele já não saia disparado,  a correr todo contente. Ficava a correr devagar,  à volta do jardim, todo contente. E passava o tempo quase todo em casa, já não saia tanto para a rua. E quando o fazia, punha-se sentado à porta, à espera que alguém a fosee abrir, pois ele já não conseguia subir o muro.
Mas um dia...
Um dia saiu... e nunca mais voltou.
Fizeste parte das nossas vidas, cresci contigo, e até o meu sobrinho, que pouco conviveu contigo, fartou-se de perguntar por ti.
Fazes cá falta, Snoopy.

sábado, 26 de julho de 2014

Devia de mudar isto

Ando com este livro para trás e para a frente e pouco dele li. Aliás, acho que esta semana nem li nada dele.
É uma história que não me cativa. Agrada-me o facto de ele ter capítulos pequenos, mas estar a ler sobre mulheres com 60 anos ou mais não me cativa.
Mas, se comecei a ler, agora hei-de acabar. Custe o que custar! Até porque, quanto mais cedo o acabar,  mais depressa me livro dele e começo um mais agradável.

Confesso também que o facto de ir para a cama tarde, e me pôr a mexer  no tablet, a ver vídeos, séries ou filmes, e a jogar, não ajuda. Acabo pro estar entretida e é mais interessante que ler um livro que não me está a cativar, né?

Mas bem, está na hora de mudar isso. Vamos lá a ver se o consigo acabar de ler durante a próxima semana.

M.

the amazing spider-man 2

Finalmente o filme saiu neste cinemazinho caseiro que é o wareztuga,  e eu,  fiel como sou a este tipo de filmes, fui, a correr, vê-lo.
O filme está brutal! Está com uns efeitos brutais, dá para rir, dá para chorar, e tem acção que chegue.
Eu fico "wow" com aquelas explosões, aquelas quedas em câmara lenta tão bem conseguidas, e dá uma vontade de me atirar dum arranha céus como ele... claro está que me espatifava toda no chão,  mas sonhar não custa.
O casalinho é qualquer coisa de maravilhosa: q.b. de romantismo, q.b. de divertimento, e aquela Gwen é qualquer coisa de extraordinário!

E não gosto daquele Harry!

E não gosto de quem pós tanta tristeza no filme... ah!, caraças,  não mereciam!

E para finalizar, não páro de ouvir a música. Viciem-se comigo!



M.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

A minha monótona vida

Eu tenho uma vidinha mesmo muito interessante. De tal maneira interessante, ocupada e preenchida que nem tenho tido tempo para partilhar convosco. 

Agora sem ironias:
Na realidade, estou fechada em casa. Entre dormir, comer e pouco mais, assim se vão passando os meus dias. 
Dias dinâmicos, não acham?

M.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Tardes de verão com gelados

Hoje foi dia de ir ter com as amigas ao Porto. Mesmo longe, temos que tentar arraniar tempinho para os nossos amihos do coração ♡

E claro que, golosas como somos, e tendo em conta o calor com que temos sido presenciados, não resistimos a um bom gelado fresco!

Fomos à Spirito Cupcakes & Coffee, na baixa do Porto.
Eu, pessoa caseirinha e que raramente gasta dinheiro, hoje não me e fiz de rogada. Quis tudo a que tinha direito!
Vai daí, pedi um big cone dinamarquês com quatro sabores: maracujá, cheesecake de morango, chocolate negro e menta marroquina. O que eu me deliciei...
O de maracujá era super fresco, o cheesecake um sabor bom e suave, o de menta era aqule sabor forte e agradável e o chocolate negro o que tinha bocadinhos de chocolate.
As bolas de chocolate e menta foram as primeiras a serem colocadas e as últimas a serem comidas, e a combinação desta duas era tão perfeita...

Eu entrei lá dentro cheia de calor,  saí de lá fresquinha como tudo! Até sentia a boca dormente.
Na próxima vez, rendo-me aos donuts. Têm um aspecto...
E os milkshake também têm imensa saída, mas eu não gosto de leite, nem me atrevo a gastar dinheiro neles, sob o risco ee não gostar.

Há lojas perfeitas, e eu, golosa como sou, tornei-me fã desta.

Se tiverem tempo, e poderem, dêem lá um saltinho. A loja tem imensas ofertas, é super agradável... vale bem a pena!
E dêem também um saltinho ao site. Regalem esses olhinhos, com mcoisas boas, para abrir-vos a apetite: http://www.spiritocupcakes.com

M.

Todos temos estes momentos

Há dias em que uma pessoa acorda cheia de confiança. Nada nos derruba!
E depois há aqueles dias em que a auto estima nos foge.

Eu já fui uma rapariga de 1,60m, a pesar 52kg. Porém, isto é passado. Já cheguei a pesar quase 20kg a mais que isto.
O corpo deixou de ser o que era. Surgiu a barriga, os pneus, as estrias, a horrível celulite que se infiltra de uma maneira tão convicta que não nos deixa.
Por norma, tento esquecer que assim sou, mas há dias...
E uma pessoa, burra como tudo, ainda se põe a ver fotos de antigas colegas que têm tudo no sítio! Nas medidas e proporções certas! Ainda por cima, faz isto na companhia de um rapaz que passa o tempo a dizer "boa", "jeitosa", etc. E a auto estima que restava a uma pessoa, puff! Desparece num piscar de olhos! 
E assim começa a surgir uma rapariga irritante, que se sente gorda, feia, que todas são melhores que ela, que o dito cujo nunca nos vai querer porque não temos os seus corpos de sonho... desmotivação à força toda!
E a auto estima fica escondida debaixo do tapete até que a neura passe.

Neste momento, estou com a neura. Estive com um rapaz a ver fotos de antigas colegas de corpos perfeitos.

Volta, auto estima!

M.

domingo, 20 de julho de 2014

Surprise!

O papá quando quer consegue ser um querido!

Nestes últimos tempos, toda a gente, incluindo putos de 5 anos e pessoas com mais de 50, que nem ligar um computador sabiam, tinham um tablet. E eu, como ser renegado que sou, nada tinha.
Eu bem que pedi no Natal passado, e para os anos, mas o meu pai insistia que eu já tinha um computador e que não precisava de nada disso. Eu bem argumentava, dizendo que era mais prático, que já podia ir nas viagens a ler ou a ver filmes, que não dava jeito nenhum andar a tirar o portátil no autocarro, mas de nada me valia.

Nas férias de verão do ano passado, a minha irmã deu uma ao meu sobrinho, mas eunnada pude dizer. O meu pc tinha dado o berro e eu precisava, com urgência, de um novo. E não ia andar a pedir uma coisa ao meu pai que não me fazia falta quando haviam outras prioridades, certo?

Pois que hoje, assim do nada, o meu pai lembrou-se de ir à worten. Que tinha visto na TV que havia coisas as 50% de desconto. E eu disse-lhe que na Rádio Popular, que é aquu pertinho, não se pagava o iva este fim-de-semana. Mas ele quis primeiro ir tirar as dúvidas à worten (eles só sabem tentar enganar as pessoas. Metem lá papéis grandes a dizer "50% de desconto", mas são em merditas que não prestam) e acabamos na RP. Imensa gente, fila para a caixa enorme, os funcionários aflitos,  a correrem de um lado para o outro da loja. Dirigimo-nos aos tablets e ele diz "escolhe um, mas barato e mais ou menos" e eu olhei e disse "quero este!". Lá conseguimos desencantar um funcionário e perguntamos se valia a pena ou não e ele disse que,  tendo em conta o preço, ia muito bem servida com esta. Depois foi só escolher a cor e esperar tempos infinitos na fila.

E agora? Agora estou a escrever este post a partir do meu novo brinquedo, feliz da vida!

Talvez tenha sido uma recompensa por eu menter portado tão bem este semestre.

E, com este, talvez comece a deixar-vos, mais frequentemente, coisinhas novas para ler.

M.

sábado, 19 de julho de 2014

Fim do romance

Eu e a minha grande boca...

Uma pessoa que leu o meu blogue, disse que lhe parecia que estava a ler um romance e que esperava pelos próximos capítulos.
Pois bem, parece que trago o capítulo final deste romance.

Após uma conversa em que, sem querer, começou a puxar por mim e eu, que tenho uma grande boca e não me consigo controlar, acabei por confessar o que se estava e o que estava a começar a sentir.
Pois bem, se havia esperança, foram todas destruídas. Ao menos fica logo tudo esclarecido agora, sofro tudo agora e não há cá esperanças para criar castelos no ar.
Como disse,  ele saiu recentemente de una situação complicada. E segundo ele, foi algo muito intenso. E que quando gosta, gosta mesmo e que vai demorar anos para esquecer. E que não pretende ter nada com ninguém porque gosta dela (vindo dele, não esperava eu outra coisa).
Ele diz que já desconfiava do que eu sentia, e que eu ter contado não irá mudar nada. Que continuará a falar comigo e a agir da mesma maneira. Mas para mim? Para mim mudou muita coisa!
Continuarei a agir da mesma maneira com ele. A dedicar-me a ele como antes, a querer estar com ele, tudo!
Mas agora que os sonhos foram destruídos e a esperança desfeita, há feridas a precisar de serem lambidas.
Será uma luta diferente. Uma luta sem um objectivo. Porque não haverá um final feliz, de conto de fadas.
E sinto que parte da minha leveza destes últimos tempos se desfez.

Continuarei sempre a apaixonar-me pelas pessoas erradas. Ora são uns cabrões, ora são perfeitos demais para mim.
Não sei porque raio continuo com esperança de que será diferente. E porque continuo a ter esperança.
Nunca será diferente! Nunca haverá um final feliz! Para quê sonhar?

E agora? Agora vou entregar-ne as lágrimas, e tentar sarar as feridas. E destruir o resto de esperança que possa haver.

M.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Ai coraçon!

Uma pessoa entra na cozinha e, como está tudo fechado e não vê ninguém,  pensa que está sozinha.
Vai descontraidamente ao frigorífico e, de repente, ouve um miado alto.
O raio do gato estava a dormir numa cadeira, enfiado debaixo da mesa!
Ele anda sempre lá fora, nunca está cá dentro sozinho, logo, óbvio que não contava com ele.
Até saltei!
Uma pessoa não merece apanhar sustos assim... Um coração não aguenta!

M.

Hei-de encontrar algum!

E ele, tal como eu, também adora chocolates.

Mas hei-de lhe encontrar algum defeito. Ninguém é assim tão perfeito.

Uma coisa que me irrita é quando ele começa as frases e depois não acaba. E o pior é que ele já percebeu que eu fico irritada e, às vezes, até parece que faz de propósito. Mas este não pode ser o único defeito. Há-de haver mais.
E o meu lado detective há-de descobrir!

M.

Aos blogues que valem a pena!

A noite passada não conseguia dormir. Dava voltas e voltas na cama, e nada de adormecer.
Até que desisti e resolvi ir ler blogues, algo que já não fazia há imenso tempo!
Comecei a ver os blogues que sigo, e estava a gostar tanto dos posts de um blogue que o resolvi abrir, e lê-lo todo seguidinho.
Pois que fartei-me de rir! Eu até chorava! E tentava abafar o meu riso para que o meu pai não ouvisse e se levanta-se para me vir dar na cabeça.
Ela chama-se Patrícia, tem 19 anos e acontece-lhe com casa coisa que é impossível não rir!
Ainda por cima eu, com a minha imaginação fértil, imaginava as coisas, e ainda me ria mais!

Por isso, se querem ler um blogue divertido e que valha a pena, espreitem o blogue "Girls Like Boys With a Brain".

Acreditem, vale a pena! Não se vão arrepender, e só vão querer continuar a ler.
(E não, não conheço a rapariga de lado nenhum, não faço a mínima ideia de quem seja e não estou a sugerir porque ela me pediu. Estou a sugerir porque gostei mesmo e porque acho que vale a pena darem um saltinho até lá)

M.

E agora, coisinhas boas

Certo dia, estava eu no terminal dos autocarros à procura do meu para vir passar o fim-de-semana a casa, reparei num rapaz que lá andava. Estatura média, moreno, cabelo com aquele ar despenteado e barba, e pensei "ele é giro", mas caguei e andei.
Entrei no autocarro e ele lá estava. E, só por acaso, o meu lugar ficava na mesma linha do dele. 
Passado um pouco, entra uma rapariga que eu conhecia dos meus tempos de caloira, e vem a dirigir-se para trás, a falar para mim, e senta-se ao lado dele. "Mas eles conhecem-se?". Pelos vistos, conheciam-se. Eram da mesma turma. E ela lá nos apresentou. Vim a viagem toda a falar com ela, mas ele vinha calado, entregue ao seu mundo. Devo ter olhado milhares de vezes para ele, e pensado "sossegado, misterioso, afinal não é só giro".
Chegámos ao terminal do Porto, saímos todos, e eu disse-lhe adeus. A ele. Ela nunca mais a vi.
E isto foi nos finais do mês de Abril.

Passado uns meses, estávamos nós, mais ou menos, na altura do S. João, encontrei o rapaz no Twoo e achei piada à situação. Meti "gosto". 
E não é que, no dia seguinte, ele me fala no facebook? E é super simpático! E sem me conhecer de lado nenhum, ainda me mandou coisas para me tentar ajudar com inglês! E ficámos a falar pela madrugada fora. 
E a história foi-se repetindo. Falamos todos os dias, até de madrugada. E tentei ajudá-lo com história, que era a disciplina que ele tinha por fazer e ia a exame.
Na véspera do exame, ele volta para CB e eu vou ter com ele. Já estava farta de estar sozinha e fechada na residência. Fui ajudá-lo a estudar, mas passámos mais tempo a falar e na brincadeira que outra coisa.
No dia seguinte, à tarde, voltei a estar com ele. Andamos a caminhar lá por Castelo Branco, debaixo daquele calor abrasador, à procura de um lugar sossegado e com sombra, para nos sentarmos e passar a tarde. E encontrar um lugar assim é tão, mas tão complicado... Aquela cidade é super quente, tem montes de chafariz e fontes, mas não tem a porcaria de uma sombra! 
Acabámos na margem do lago artificial, que sempre se estava mais fresquinho lá, a conversar, a ver os peixes e as pessoas a andarem nas gaivotas.
Ao final da tarde, ele teve de ir embora e, a partir daí, começamos a falar menos. Ele já tinha companhia e tinha a sua vida por resolver.
Mesmo assim, consegui passar a manhã de quinta com ele. Ele estava de directa, sem conseguir dormir, e eu lá o convenci a irmos dar uma volta, para ele espairecer. Acabámos no Castelo, um local onde eu só tinha ido uma vez, à noite, de olhos vendados, e sobre a alçada da Trupe. Foi giro conhecer, finalmente, o Castelo, de olhos abertos e de dia. Ele aproveitou para tentar dormir um bocado, e eu fiquei morena de forma estranha, com as marcas da roupa (a somar às marcas que eu já tinha do dia da bênção das pastas, que até vermelha fiquei). Ando toda colorida, coisa linda de se ver!
Enquanto ele descansava,  eu deliciava-me a mexer-lhe no cabelo (ele tinha a cabeça deitada sobre o meu colo) e a olhar casualmente para ele.

No dia seguinte, vim embora, finalmente. Vim de carro, com a minha madrinha académica. Ainda tentei que ele viesse também connosco, mas o carro vinha super carregado, e não havia lugar.

Agora, eu e ele pouco falamos, e tenho pena. Continuamos a falar, mas já não tanto como antes. São conversas mais curtas, normalmente para contar algo ao outro, e pouco mais. Já não há conversas até de madrugada, nem nada, o que tenho imensa pena. Sinto falta disso, mas que posso eu fazer? Ele tem a vida dele, e não posso impor a minha presença.

E mesmo assim, já muito faz ele, que me atura!

E ontem passou o dia comigo. Fomos passear por Gaia e pelo Porto, e hoje não posso das pernas. Mas valeu tão a pena...
Ele já começa a libertar-se mais comigo. Já começa a falar mais, a brincar mais, a abrir-se mais. E ainda alinha na minha mente perversa, o que é giro de se ver. E ele ainda diz que eu ainda não vi nada, pois ele é bem pior, mas que ainda não tem confiança suficiente para isso. Luto para que em breve a tenha, então!

E eu ando completamente babada e nas nuvens! E ele nem sabe. 
Ele tem uns olhos lindos, adoro vê-lo sorrir, e caminhar ao lado dele. Andamos tão próximos que os nossos braços vão quase sempre encostados um no outro, e dá-me um arrepio na espinha, confesso.

Ainda por cima, parece que damos para as coisas um do outro!
Fomos ao El Corte e, mal entrámos no último piso, havia montes e montes de livros! E ele disse que tínhamos chegado ao meu paraíso, que podia ficar lá a babar-me. Depois fomos à parte que ele queria, e ele andava todo entusiasmado a dizer "consegui isto a metade do preço". Depois ficamos os dois parados, lá no meio, a olhar paramuma big TV, de 4k, com 2m de cumprimento, e a custar 35 mil €. Coisa pouca. Mas ainda estivemos lá os dois, assim, parados lá no meio durante bastante tempo, a admirar a porcaria da televisão. Sonho ser rica!
Enquanto almoçávamos, descobri que ambos temos o mesmo gosto pela matemática. Ele, tal como eu, nunca teve problemas com tal disciplina e ainda tinha boas notas. Também gosta do mesmo tipo de jogos de eu, de estratégia e lógica.
Ambos gostamos de ar livre e de caminhar. 
Ambos gostamos de visitar coisas.
E enquanto ele passa a vida no computador, a jogar, eu passo a minha a ler e a escrever. Também não pode ser tudo igual, né?

Ele via-me tão vidrada com o twitter, que agora criou um. Como ele segue poucas pessoas, consegue apanhar tudo o que eu lá escrevo, ou seja, lá se foi o meu lugar sagrado, em que eu publicava tudo e mais alguma coisa. É que se continuar a fazê-lo, ele vai perceber que me estou a apaixonar, e não pode ser.
Ele acabou de sair de uma situação complicada, e não quero, de forma alguma, que ele sinta que o estou a pressionar. Ele precisa de "esquecer" sozinho, e com o tempo. Não com pessoas a pressioná-lo.
Estamos a criar uma amizade fantástica, e é isso que eu quero continuar a fazer, que evolua, e manter. Quero que ele perceba que tem aqui uma amiga com quem pode sempre contar, para tudo. Que, apesar de tudo, não está sozinho.
E em CB terá muito que me aturar! Não tenho culpa de ele pedir a minha ajuda e de eu, como alma generosa que sou, não ser capaz de dizer que não. Claro que o ajudo! E claro que vou para lá chateá-lo para que ele não fique fechado o dia todo em casa, sozinho. E ele próprio até dá ideias para essa altura, por isso, só faço, inocentemente, o que me mandam!

E se tudo correr bem, em Agosto, ele vem comigo e com a minha irmã à Feira Medieval.
Não tenho culpa de o vento estar a soprar a meu favor, né? :)

Ele faz-me bem... Fez-me aceitar a vida como ela é, descomplicar as coisas sem deixar de ser a Drama Queen que sou e, sendo coincidência ou não, desde que ele apareceu que as coisas têm corrido super bem!
Além do mais, sabe mesmo bem ter um amigo. Eles são muito mais simples e descomplicados que as raparigas, essa é que é essa, e sabe mesmo, mesmo bem!
Ainda por cima sendo alguém com quem consigo estar, não só em CB, mas também cá.

Não estou preocupada com o que se possa passar. Neste momento estou bem, sinto-me leve, e sinto que a vida me sorri. Quero somente aproveitar cada momento, e deixar que as coisas aconteçam, naturalmente.
Não faço tensões de lhe dar a entender o que começo a sentir. Quero somente ser amiga dele, e quero que ele perceba isso. Se as coisas evoluírem, não direi que não, e irei aproveitar cada bocadinho.

Porque cada bocadinho com ele, me faz sentir mais leve e animada. Por isso, vale a pena!

M.

As minhas histórias de amor

Lembram-se de vos ter falado do RP, no mês de Fevereiro/Março, e de andar toda contente e entusiasmada, e de que era o primeiro fim-de-semana a dois e andava toda babada?
Pois que, certo dia, o rapaz desapareceu do mapa e nunca mais tive notícias dele. Mas ele desapareceu mesmo do mapa, como se nunca tivesse existido. Tivesse sido tudo fonte da minha imaginação. 
Andei bastante tempo a bater mal da cabeça, a achar que andava a ficar doida. Mas pronto, lá superei e passou. Já começo a ficar calejada para estas coisas, com tantas coisas que já me aconteceram.

Após isto, passado uns tempos, comecei a falar com um ex meu e porque não voltar a tentar a ver se dava? 
Graças a Deus que estive semanas e semanas fechada em CB e não estive uma única vez com ele, e não deu para me fazer voltar a gostar dele. E sabem porquê? Então não é que o dito cujo andava a dar-me esperança e, no entanto, andava a "sair" com uma amiguinha? Tudo explicito no FB e ainda tentou atirar-me areia para os olhos. Lá porque me faço de parva, não quer dizer que o seja. E após o "escândalo", e passado duas semanas, é só "amo-tes" perdidos pelo face dos dois. Não sei, parece que têm necessidade, especialmente ela, de mostrar ao mundo que estão juntos, bem e felizes. Não podem somente viver isso, sem andarem a colocar tudo no face? É que, mesmo ele me tendo apagado dos amigos para eu não ver as coisas (ele negava as coisas, e eu via, e não conseguia ficar calada. E mal me apagou, não perdeu tempo a pôr que estava numa relação com ela. Que engraçado...) eu continuo a ver tudo. 

Não deu tempo para me apaixonar e ainda bem. E não é o facto de ele estar com outra que me custou. O que me custou foi a atitude dele!

Pedir sinceridade, mas não ser sincero. Tentar atirar-me areia para os olhos, e ainda dizer que a culpa disto é minha. Era só o que mais me faltava! E eu confrontá-lo com as coisas e mesmo assim ter coragem de negar. De pedir para confiar nele e de que ela sabia o lugar dela, quando TUDO indicava que eles andavam um com o outro. Desejaram felicidades aos dois, e ela não negou, e agradeceu. Acho que ficou tudo dito, certo?

Desejo que seja muito feliz, e agradeço o facto de a rapariga adorar colocar toda a sua vidinha no face, cada passo que dá na companhia dele. É que só me fez perceber o que na realidade se andava a passar e perceber que, afinal, ele não muda, e não é nada daquilo que eu julgava que fosse. 

Esperava mais dele. Esperava sinceridade, pelo menos. Foi mesmo uma grande desilusão! Mas pronto, amigos à mesma, cada um com a sua vida.
E continuem a viver de câmara na mão. Eu continuarei a assistir em modo off (ou não, porque já não tem piada e segui em frente).


Este tweet é perfeito para este post


M.

Actualização

Então já que é para voltar, vamos lá a actualizar isto.

Finalmente, estou de férias. E que ricas férias! Mais que merecidas!
Este 2º semestre, deste 2º ano findado, foi o melhor semestre que tive até agora. Consegui fazer as disciplinas todas deste semestre, e tudo com notas bastante boas, tendo sido a nota mais baixa de somente 14 valores. Incluindo uma disciplina que eu estava a ver as coisas bastante negras, pois o prof tinha-nos reprovado a todos, fazendo-nos ir todos a exame, e eu não estava a ver-nos a conseguir fazer o que ele queria. E ele lá acabou por mudar o que pretendia, e lá se tornou possível fazer a cadeira. A esta, tive 15.
Também aconteceu ter havido um erro no envio de um trabalho meu e, quando saiu a nota, eu tinha 11. Eu acreditei que sim, que tinha mesmo 11, porque andei as aulas com a cabeça no ar, fiz o relatório às três pancadas e o autocad tinha começado a dar erros durante o trabalho, impedindo que eu fizesse o trabalho como realmente queria. Mas depois lembrei-me de ir ao siga e apercebi-me que o trabalho não tinha sido avaliado. Aquela toda correspondia somente à minha frequência. Lá fui eu ao email tentar perceber o que se tinha passado, enviar um email ao prof a explicar a situação e ele, querido como é, na manhã seguinte avaliou-me logo o trabalho e corrigiu-me a nota, ficando assim com 18, a nota mais alta que tive. Tive uma sorte... Ao menos aconteceu com um professor que é impecável!
E, apesar todas as minhas expectativas, pois não percebo nada de inglês e, a meu ver, não tinha estudado praticamente nada, consegui passar no exame de Inglês, uma cadeira do ano passado que eu tinha deixado por fazer. Eu estava mesmo convicta que não ia conseguir passar. Tinha achado as perguntas de interpretação bastante confusas, e a composição fiz-la com as frases mais básicas que havia! E a oral tinha-me corrido tão, mas tão mal... Eu engasguei-me, tive um branca e nem como se dizia "sentir", uma palavra tão básica como "feel" me lembrava. A própria professora disse que tudo iria depender do meu teste escrito, e eu disse mesmo a ela que não deveria de passar pois tinha perfeita noção que não tinha estudado o que devia. Mas, o que é certo, é que passei. Com somente 10, mas passei. E senti-me imensamente orgulhosa de mim! É que, para além de ter feito as disciplinas todas que correspondiam aquele semestre, e com boas notas, ainda tinha conseguido fazer uma disciplina atrasada. 
Afinal, enganei-me, e ainda bem.
Agora só falta o 3º ano, fazer no primeiro semestre a cadeira de Design de Interiores I que tenho atrasada, e licenciatura concluída!

Por falar em Design de Interiores I, este semestre tive o II. Um turno tinha a professora do costume, a Romãozinho (não gosto nadinha dela!) e o meu turno tinha outro professor. Mas a avaliação seria feita pelos dois.
Eu andava (e ando) com a Romãozinho entalada. A mulher não deve gostar de mim! Vou sempre a exame com ela, a História do Design não fui por uma unha negra, não tinha feito o Design de Interiores I em que tinha feito 2 directas para aquela senhora, tinha tido o colapso de tão nervosa que andava, tinha feito as plantas todas e direitinhas, passando dias e dias naquela porcaria. Tinha entregue tudo, menos a maqueta, e o raio da mulher reprovou-me com 8, quando no dia da apresentação tinha dito "depois ides a exame com a maqueta para melhorar a nota". Pois bem, não passei, fui a exame com febre (não sei se cheguei a falar disto no blogue) e o raio da mulher ainda me baixou mais a nota do trabalho, para 7. Fiquei pior da minha linda gripe, tendo ficando ainda mais com febre e pior que aquilo que estava, por ter saído da minha caminha e ter ido para CB fazer a porcaria do exame, e o raio da mulher ainda me baixa a nota? Não fui a recurso. Arriscar a fazer de novo a viagem, para ficar pior, gastar 40€ e mesmo assim ficar com a disciplina por fazer? Não, obrigada.

Posto isto, eu tinha achado o trabalho de Design II tão simples que eu estava mesmo a ver que iria ser outra cadeira que iria ficar por fazer. A mulher havia de implicar com alguma coisa. Mas, pelo contrário, ela surpreendeu-me! Gostaram da ideia, a mulher gostou bastante da minha Memória Descritiva, que estava muito bem organizada, com as imagens a acompanhar a explicação do texto, e o homem, o Maldonado, disse que a Comunicação tinha sido muito bem feita. Saí da sala a babar-me, confesso. Houver coisas destas vindas daquela mulher, tendo em conta o meu historial com ela, não era razão para menos. Tive 15 e fiz uma festa. Mas se tivesse tido um 10 tinha feito na mesma. Com aquela mulher, nunca se sabe!
Mesmo sendo o meu professor o outro, se a avaliação era feita em conjunto, podia esperar de tudo!

Bem, já me gabei, já escrevi imenso, já falei bastante sobre a escola, e vocês já devem estar fartinhos de ler. Por isso, fico-me por aqui.


Volto com os meus amores e desamores para o próximo post, está bem? 

Sabem como sou, muito sentimental!

M.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Voltar. Porque não?

Eu ausentei-me do blogue, eu sei, mas não vos sei explicar o porquê.
Eu adorava ter blogue!  Mas desde que mudei para este, com o facto de ter que esconder a minha identidade,  depois com a ida para a universidade, não sei, acho que me fui perdendo.
Perdi a vontade que tinha de escrever, de partilhar. Comecei a ter uma vida muito mais stressante, a não ter tempo, e quando o tinha, a aproveitá-lo para fazer outras coisas.

A minha vida agora é que eatava boa para ser partilhada. A descoberta da independência, da liberdade,  cidade nova, pessoas novas, hábitos novos,  mas não sei... parece que falta algo. Algo que me puxe, que me dê vontade para escrever e partilhar.
Pois bem, pus-me a pensar e acho que já chega disto. Nunca soube viver sem palavras, sem as ler e escrever. Sempre adorei escrever,  partilhar,  porquê parar de o fazer agora? Isto sempre será o meu cantinho. Há que khe dar vida! E parar de fazer deste blogue, um blogue de opiniões literárias. Até porque nem tenho lido muito. Não há tempo nem condições para.
Agora que já aderi aos androids e telemóveis tateis, com mikhares de aplicações disponíveis, também se torna mais fáceis eu escrever no blogue. E posso sempre aproveitar para publicar fotos que tenha tirado com o telemóvel, certo?
Vamos lá a dar uso a estas novas tecnologias que tanto nos facilitam a vida, e começar, de novo, a dar vida a este blogue!
E é verão! Haja alegria e cor! Talvez aplique esta frase ao design do blogue.
Se é para recomeçar, comecemos do zero!
Vou pensar no assunto. 
Mas agora, vou dormir.

Até ao meu regresso!
M.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Leituras de 2014 #10

"O Diário de Um Banana 2"


 Tal como disse do primeiro volume, a história é gira, está bem construída, mas é um livro juvenil, que já não me prende a atenção.
Mesmo assim, não deixa de ser uma boa escolha. Principalmente se tiverem filhos adolescentes e se os quiserem incentivar à leitura.

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Sinopse:
« Faça o que fizer, não pergunte a Greg Heffley como passou as férias de verão, porque ele não quer mesmo falar nisso. Ao entrar no novo ano escolar, Greg só quer pôr os três meses anteriores para trás das costas. Em especial um certo episódio… Infelizmente para Greg, o seu irmão mais velho, Rodrick, sabe tudo acerca do episódio que Greg está a tentar manter em segredo. Mas é difícil manter um segredo… especialmente quando há um diário envolvido.»

Este livro é o 2.º volume da série O Diário de um Banana, a coleção infantojuvenil mais vendida em Portugal.

Leituras de 2014 #9

"Procura-se Diamante Para Relacionamento Sério"


Ganhei este livro num concurso da Editorial Presença e, tendo em conta o título, não esperava nada daquilo que o livro me ofereceu.

Leigh tem a vida perfeita! Um rapaz famoso e perfeito e qualquer rapariga sonha ter, um emprego de sucesso como editora, e toda a gente acha que ela é feliz, mas as aparências enganam. Ela sente que falta algo... Se calhar, a sua relação não é assim tão perfeita, não tanto quando ela gostaria que fosse. Mas houve um pedido de casamento que ela não recusou, e agora como há-de voltar atrás?

Adriana, por sua vez, é a mulher dos sonhos de qualquer homem! Aquela mulher que mesmo mal vestida e despenteada faz os homens ficarem parados a olhar. 
Filha de uma modelo brasileira, leva uma vida de rainha! Tem uma lista infinita de homens e casos de uma noite, e não há meios de ela assentar. Mas os 30 estão a aproximar-se e a beleza e o corpo perfeito não duram para sempre, não é?

Já a Emily, a minha preferida por ter sido a personagem com quem mais me identifiquei, é uma pessoa de relações monogâmicas que duram anos, mas acabam mal. Ela vê a Leigh de anel no dedo, a irmã mais nova casada e à espera de um filho. Toda a gente de vida endireitada e ela, que sempre foi certinha, vê a sua vida destruída, de coração desfeito, por ter sido trocada por uma rapariga muito mais nova!
Após ter feito um pacto com a Adriana, Emily dedica-se à sua carreira e resolve tornar-se um pouco "Adriana". 5 homens num ano. Casos de uma noite.
Será Emily capaz de ir contra aquilo que sempre desejou para a sua vida, o seu futuro, e contra aquilo que sempre foi? Será que haverá por aí outro amor escondido à espera da sua monogamia?

Uma leitura bastante descontraída, mas que nos aquece o coração!

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Sinopse: 

Emmy, Leigh e Adriana são três amigas que, prestes a chegar aos trinta, e apesar de tudo o que ao longo desses anos alcançaram, não têm a certeza de terem a vida com que sonharam. Então, uma noite, Emmy e Adriana fazem um pacto: no espaço de um ano, terão de mudar radicalmente as suas vidas. Leigh mantém-se de parte, mas sabe que, das três, é quem tem mais a perder…
Críticas de imprensa
«As páginas viram-se praticamente sozinhas.»
New York Daily News

«Uma leitura espirituosa, inteligente e divertida.»
Publishers Weekly

Descobriste o melhor de mim


Tu sem saberes, descobriste o melhor de mim.

Reparei em ti por mero acaso, mas parece que a vida/destino, o que raio for, achou piada à ideia de nos juntar.

Apareceste numa altura em que algo estava a ruir. Ou na realidade não estava nada a ruir, mas sim eu a ter a certeza daquilo que sempre soube.
Seja como for, apareceste na altura certa. Pelos vistos, eu precisava de ti.
Talvez tu também precisasses de mim.

Seja como for, tornaste toda a minha vida melhor. Apareceste numa altura em que eu estava só a receber boas notícias. Dediquei-me a ti, a ajudar-te e, não sei como, um milagre aconteceu. Consegui algo que achei impossível, e que tentei por tentar, mas que tu tinhas dito para eu não desistir. Resolvi, então, também não desistir de ti e aproveitar cada momento, cada segundo, cada aresta que tu me abrias.

Se soubesses o quão bem me fez esquecer o tempo e passar aquela tarde contigo, a falar no lago... Ou aquela manhã que passei a afagar-te o cabelo enquanto descansavas, e tu achavas que eu estava a apanhar uma seca, mas que, na realidade, estava-me a fazer sentir uma paz interior tão boa... As marcas da roupa com que fiquei no corpo, de ter estado a apanhar sol, até me fazem sentir feliz. Uma recordação. Saber que tudo aquilo foi real e me soube bem.

Tu fazes-me bem, sabias?

E não sou só eu que me sinto mais tranquila. As pessoas à minha volta também já me vieram dizer que me sentem muito menos stressada e que já não implico por tudo e por nada.
Já viste bem o quanto a tua entrada na minha vida me está a fazer bem? E o quanto me está a assustar?
E se perco isto que me está a saber bem? E se fico sem a tua amizade? E se te fartas da minha presença? E se a nossa amizade não for tão importante para ti como é para mim? E se te afastas com o tempo? E se todos os nossos planos foram simples castelos no ar? Quem irá tapar o teu vazio? A tua ausência?
Eu já sinto a tua ausência, a tua falta, bolas!
Sinto falta das nossas conversas até de madrugada. Daquele par de horas sagrados que falávamos sem parar. 
Porque acabaram? Fartaste-te? Será que as férias já me estão a fazer perder parte das coisas?

Tenho medo de me apaixonar e de estragar a amizade que estávamos a construir. E o pior, é que acho que estou cada vez mais perto disso...

M.