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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Leitores Bertrand - 28 e 29

Hoje e amanhã, dia 28 e 29 de Novembro, no site da Bertrand Livreiros, e somente para quem tem Cartão Leitor Bertrand, descontos de 20 a 50% em todos os livros, incluindo Portes Grátis para Portugal Continental, e 40% de desconto para as Ilhas.





De caminho isto mais parece um blog onde se divulga promoções de livros, mas não. As livrarias é que se lembraram de que o Natal está aí, e 'bora lá todos fazer promoções a ver se cativamos a compra de livros.
O que eu agradeço, né, compradora compulsiva de livros como sou.
E quem o for também, há que aproveitar! 

Black Friday + Promoções de Natal

HOJE, em TODAS as compras efectuadas no site WOOK, oferta de uma luz de leitura.




Aproveitem!

E se fizerem compras superiores a 14€, não pagam portes de envio.


Mas isto ainda não vos convenceu? 
Então ficam a saber que ainda têm desconto imediato de 10% a 30% + 10% em vale PPL. Excepto eBooks, escolares e técnicos.



Aqui a menina aproveitou! :)



(Pareço uma vendedora, mas não. Sou somente uma pessoa que adora livros e que adora boas oportunidades. E se as encontro, porque não partilhar com pessoas com os mesmos gostos?
Já agora, a WOOK não é a única que está a fazer promoções até ao Natal.

A Saída de Emergência também está a fazer desconto de 20 e 40%.
E a Editorial Presença, cujo site está com um número elevado de acessos em simultâneo e ao qual não estou a conseguir aceder, está também a fazer descontos de 30% em compras até 59€, de 40% em compras até 99€, e de 50% em compras superiores a 100%.
Gastem lá os vossos subsídios em livros!)

sábado, 22 de novembro de 2014

Wishlist

Resolvi criar uma nova página aqui no blogue.
Já tinha uma lista com os livros que tenho, agora resolvi criar uma com os que desejo.
E com a aproximação do Natal (que este ano está a faltar imenso o espírito natalício por estas bandas), há melhor altura para a criar que esta?

E assim vos apresento a minha Wishlist!

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Vou falar por imagens





A nostalgia, a tristeza

Ontem celebrou-se a latada em terras albicastrenses.
A última latada a que eu podia ir, e à qual não fui por falta de companhia.

Estou bastante desanimada com alguém que me disse que não queria ir porque não fazia o seu género, mas que, quando convidado por colegas de turma, aceitou todo animado.
E depois ainda me liga a contar das suas conquistas.
E o meu coração desfaz-se. 
Posso ter desistido, mas em termos de esquecer o que se sente a história é outra.

Passei o dia em casa, no quentinho. Meia doente, desanimada e triste, não presenteei este cortejo em que, finalmente, a ESART foi a que saiu mais vitoriosa! E hoje, quando soube da notícia pelo facebook, ainda fiquei mais triste, por não ter presenciado este marco.

E para castigo meu, não fui, não vi, não apanhei frio nem chuva e, mesmo assim, hoje estou doente. Com dores de garganta, de cabeça, no corpo... E sinto-me uma menina pequenina e indefesa que só quer os miminhos da mamã. E que não os pode ter.

E como pedir não custa...

A menina deseja os seguintes livros:

Trilogia Divergente
- Divergente
- Insurgente
- Convergente


Trilogia The Hunger Games
- Os Jogos da Fome
- Em Chamas
- A Revolta


    


"Se eu ficar" e "Espera Por Mim", são a continuação um do outro

   

terça-feira, 18 de novembro de 2014

A continuação...

Descobri hoje que o livro "SE EU FICAR" tem continuação!!

Chama-se "ESPERA POR MIM" e é a continuação da história passado 3 anos, e contada do ponto de vista, desta vez, do Adam.


             

É sempre a mesma merda...


Desde o início de Outubro que eu e mais duas colegas temos combinado fazer um trabalho de Património sobre a aldeia de Monsanto. E para se fazer este trabalho, precisámos de lá ir.
Fartei-me de dizer que tínhamos que combinar, mas nunca ninguém quis saber, e uma delas ia todos os fins-de-semana a casa e nunca estava cá para tratar disso.


Estou cá há já 3 semanas. Ia este fim-de-semana a casa, comprava as merdas que precisava para fazer os trabalhos, porque preciso da ajuda do meu pai num deles, e depois estava cá 2 semanas, e voltava a  ir a casa dia 6, pois sendo feriado dia 8, aproveitava para só vir nessa segunda-feira para cá, conseguindo passar o Domingo em casa, e podendo, finalmente, estar um dia em casa porque, este semestre, vou no Sábado e venho logo no Domingo. Fico de rastos, não dá tempo para nada, ando sempre a correr, não durmo, não descanso, e é uma verdadeira merda!

Agora... mudaram-me os planos todos!
Querem ir no próximo fim-de-semana porque está bom tempo. E eu já não posso ir a casa.
Depois dia 28 vamos de novo a Monsanto, a uma exposição. Vai ser chegar a casa, estafada, e ter ainda que andar a fazer a mala para, no dia seguinte, me levantar às 6h, para poder ir a casa, a ver se ainda dá para o meu pai me ajudar com o trabalho. O no Domingo, volto a ter de andar com a mala e ter de fazer a viagem de novo.
Mas as coisas ainda não acabam por aqui! 
Como faço as viagens em 2 dias seguintes e não tenho aulas às segundas, aproveito a segunda para descansar. Mas esqueçam lá isso! Porque dia 1 tenho que apresentar um trabalho de manhã, para depois poder acabar o tal trabalho que preciso da ajuda do meu pai, para ainda ver se tenho tempo de ir ter com um amigo para me ajudar com as fotos e photoshop.

E se vou a casa no fim-de-semana de 29-30, já não vou o tal em que apanhava o dia 8.
E acabo por ficar aqui até às férias de Natal, ou seja, até dia 20.

Obrigada por me lixarem os planos, por me fazerem não poder descansar, nem dormir, e me fazerem ter de andar a correr.

A sério, muito obrigada mesmo!

domingo, 16 de novembro de 2014

Divergente



Após tanto adiar, no fim-de-semana passado também consegui ver o Divergente.
O tipo de filmes que eu adoro!!
Acção, romance, adrenalina... Adoro!!
E a rapariga tem uma garra do caraças!
E ele é super giro.
E achei o filme super bem feito.
E quero o próximo.
E quero os livros.
E pronto. Resumidamente, adorei, recomendo e quero mais! :)

If I Stay



No fim-de-semana passado, finalmente, consegui ver este filme.
Gostei bastante do filme, é uma história super querida, mas aquele final...
Queria mais! Falta mais! Precisava de saber o que iria realmente acontecer a seguir!

Apesar de não ter lido o livro, acredito que deva ser bastante interessante. Porque gostei bastante da história. A sério!
Uma história soft, simples,... nem sei!

Vale a pena ver, isto para quem gosta de romances e drama.

II Encontro Nacional de Design de Lisboa



Na passada quinta-feira, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, deu-se o II encontro de Design e só tenho a criticar aquilo.
Para começar, não há qualquer identificação do local. Não fosse os professores a saberem de onde ficava aquilo, e andaríamos a bater em todas as portas até acertar na certa.
Deram-nos brindes (uma saco, uma borracha, um lápis e uma capa de cartão [com a data de 2011]), um cartão de identificação preso a uma fita, e desenrasquem-se à procura do auditório.
No auditório (em que não havia lugares para todas, e houve pessoas que tiveram que se sentar nas escadas) tinhas as câmaras posicionadas em péssimos sítios, a bloquear a saída e tudo.

As apresentações não foram nada de jeito. Uma espanhola que foi para lá fazer a apresentação em inglês (se já me custa apanhar inglês, com pronúncia espanhola é uma maravilha), outra que foi para lá falar da sua investigação, e só falava em cartazes, cartazes e mais cartazes, e documentações, coisas que em nada me interessam, e fez a apresentação toda a ler. Voz monocórdica, sempre no mesmo tom, e ainda disse "a minha biografia tem 22 páginas, não vou ler tudo". Graças a Deus que não prolongou a nossa tortura!

Na parte da tarde, mais uma fofa que foi para lá ler. Esta, pelo menos, lia bem, parecia que estava a contar uma história, mas o meu cérebro, em apresentações lidas, pura e simplesmente se desliga!
Andam os profs sempre a repetir "nas apresentações não se lê, não se está a olhar para o papel, que corta o som e o interesse. Temos somente tópicos e falamos virados para o público", para depois ir assistir a apresentações de pessoas supostamente conceituadas que são esta desgraça.
E ainda tivemos direito a um Italiano que foi para lá também fazer a sua apresentação em Inglês!!
Vocês já ouviram um Italiano falar Inglês? Tem uma pronúncia fantástica!
E o meu cérebro manteve-se desligadinho da vida.

Nas pausas de coffee break, logo à saída do auditório, tinha lá um átrio em que colocaram uma mesa com petiscos, café e sumo. E encostaram a mesa praticamente à parede, impedindo de circular à volta dela. E era uma mesa tão pequena, para tanta gente, que eu só tive um vislumbre dela vazia.
Mas ainda consegui comer um doce de coco e beber um copo de sumo, que alguém conseguiu ir lá resgatar.

Não havia qualquer identificação para as pessoas de onde era o WC. Mais uma vez, foram os nossos professores que estudaram lá que nos indicaram.
E aquilo é só escadas, e mais escadas, e mais escadas.
Calha de querer alguém com mobilidade reduzida ir para lá, e está desgraçado da vida. 
E aquelas escadas têm o degrau tão estreito e são todas em caracol, que uma colega minha quase caia por lá abaixo.

Eu pedi o certificado. Para o ter, tive que pagar mais 5€ de inscrição. E regressei sem certificado algum. Ficaram de enviar por email.
Mas paguei 5€ só pelo trabalho que vão ter de digitar o meu nome num documento e enviá-lo para o meu email, tendo eu depois que gastar dinheiro para o imprimir?

E para finalizar o meu dia em Lisboa, é que já não chegava a confusão que foi para almoçar e a chuva que apanhamos que, ao vir embora (o autocarro ainda estava longe), começou a chover torrencialmente!
Não houve guarda-chuva, botas ou casacos que sobrevivessem aquele dilúvio!
Chegamos ao autocarro quais pintaínhos encharcados, pézinhos a nadar em botas que, supostamente, eram à prova de água, casaquinhos a pingar, pareciam que tinham saído máquina de lavar, calças completamente molhadas, coladas às pernas.
E graças a ter os pés molhados, e de ter tido que caminhar ainda um bom bocado assim, com a fricção que fazia nas botas, acabei por queimá-los na parte de cima, E aquilo fez-me tanta comichão que até com ferida fiquei.

Resumidamente, paguei 10€, acordei às 4h45 da manhã, apanhei uma molha de todo o tamanho, para uma coisa que acho que foi um completo desperdício de tempo!

Desde má organização, péssimas apresentações, e assuntos completamente desinteressantes, a meu ver. Que poderiam até ter sido interessantes, se tivessem sido bem interessantes.
Muita gente dormiu naquele auditório. Até eu aterrei por breves momentos.
E se a maioria das pessoas lá adormeceu, é porque estas opiniões devem ter sido partilhadas por muita gente, e não só por mim.

Lembrem-me de nunca mais me inscrever neste encontro.

sábado, 15 de novembro de 2014

Eu quero...

Eu juro, eu juro que quero muito vir cá escrever, que tenho muita (alguma) coisinha para vos dizer, mas isto anda complicado.
Cansaço, andar de um lado para o outro, muito trabalho, o cérebro que já fritou...
Nossa! Já quase não vou uma para a caixa!

Vou continuar (a tentar) trabalhar.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Eu não entendo...

Está um frio do caraças, um vento gelado que parece que corta a pele, ando eu cheia de roupa, casaco cheio de pê-lo, apertado até cima, mãos nos bolsos, nenhuma pele à mostra na tentativa de não ter frio, e passa uma rapariga por mim, de top, barriga a ver-se, com um casaco peludo exteriormente (por dentro não parecia ser), aberto e a caminhar como se nada fosse.

Ou eu ando doente, ou esta gente deve sofrer dos calores.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

As novas capas do Harry Potter

Agora percebi porque mudaram as capas dos livros do Harry Potter.
No entanto, continuo a não gostar delas. Elas só têm piada por causa da imagem que o conjunto das lombas faz, mais nada.
As antigas são bem mais giras!

Hoje fiquei triste

Como já devem ter reparado, a vida social não abunda para os meus lados. Nem sou daquelas pessoas populares que anda rodeada de gente e, por muito que goste das pessoas mais próximas com que me dou, a verdade é que elas não dão totalmente para as minhas coisas.

Ao contrário delas, sou adepta de praxe. E, como tal, gosto de ir aos cortejos, tanto da latada como do enterro. O problema é que eles não dão valor a essas coisas, nem ligam, nem querem saber, e preferem estar fechados em casa, a ter de ir andar a pé.
Já eu, eu gosto. E gosto de beber, E gosto de alinhar nas brincadeiras, palhaçadas e figuras triste (dentro do razoável/aceitável). Mas elas não têm a mesma maneira de estar que eu e, por vezes, não aproveito tanto as coisas como queria e gostava por causa disso, porque sozinha não tem piada, não dá vontade. E acabo por não aproveitar tudo aquilo que gostava e podia por causa disto. Por falta de companhia. Falta de alguém que acompanhe "o meu ritmo".

Para estes cortejos, antes, tinha a minha "madrinha". Era aquela pessoa que eu sabia que iria, e que alinharia nas coisas.
Este ano, ela não está cá, as pessoas com quem melhor me dão, como costume, vão dizer que não vão, "vou para lá fazer o quê?", a pessoa que eu estava a pensar levar atrás, que não acha piada a estas coisas, mas que eu tinha esperança de convencer a ir, foi convidada por colegas para ir a um almoço de latada, e claro, a minha pessoa, no seu bom senso, não se vai fazer de convidada indesejada, infiltrada e que se cola. Resta aquelas pessoas que eu sei que vão, o problema é que pouco me dou com elas, não tenho à-vontade com elas, são aquelas pessoas que falam comigo por interesse e com as quais não me quero colar, nem andar a pedir "companhia porque estou sozinha".

Mas a triste verdade é esta: estou sozinha. E acabo por perder, não fazer, não aproveitar, as coisas que quero e que gostava por esta mesma razão, porque estou sozinha.

E graças a esta solidão ou falta de companhia das poucas pessoas com quem me dou, no meu último ano cá, não poderei assistir ao cortejo da latada. Não poderei aproveitar este dia. Porque, como é óbvio, não quero ir para o meio de uma multidão sozinha, feita cadela abandonada. Aliás, tal atitude acho que só me iria fazer sentir mais sozinha, deprimida e triste.

E pronto, estou triste... 

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A encherem-me de mimos



Os papás este fim-de-semana foram muito meus amigos.

O meu ratinho estava a dar o berro e eles, em vez de me derem um de 5€, como costume, toma lá um da Toshiba, sem fio a chatear-te a cabeça, todo catita. Ainda por cima está em promoção, que maravilha!

Depois, vai-se aos chineses, e olhem tantos casacos quentinhos, cheios de pêlo. E eu que passo tanto frio em terras albicastrenses...
Olhem daqueles com orelhas...
Olhem daqueles parecidas com os das orelhas, mas cheios de pêlo por dentro e sem orelhas. E a minha pessoa parece uma bola de pêlo com aquilo vestido. Mas sente-se super quentinha, e assim é feliz!

(preguiça para tirar foto)


As botas para a chuva são super pesadas. E precisava de uns botins, quentinhos, leves, que dessem para a chuva e confortáveis, que aqui a je vai a pé para a escola e caminha que se farta. E anda sempre com as suas sapatilhas azuis, que já enjoam, e que não ficam bem com metade da roupa, e que são de pano e já estão a ficar todas estragas. Vai daí, acordar às 10h a um Domingo, muito esforço para abrir os olhinhos ensonados, e 'bora para a sapataria (e fazendo publicidade, foi na Sapataria 999, nos Carvalhos, Pedroso).
E acabo com umas que correspondem aos meus requisitos, ainda por cima estavam mais baratas.
Ok, preferia em preto, e sem cordão. Mas são tão quentinhas e confortáveis... Depois de as experimentar, não resisti. Foram as eleitas!




E menina sente-se mimada, quentinha e feliz!

Daisy and Mimo

Apresento-vos os animais lá de casa. El gato Mimo (ou Miminho, é como preferirem) com a sua D. Daisy.

Por favor, cocem-me a arriguinha! 

Tentativa de por a pata

Medo! A Daisy mexeu-se!
Quando conheci esta coisinha mais pequenina

Eles parecem gostar um do outro. A Daisy ladra que se farta quando vê, ele, apesar de se ver que está cheio de medo, tenta pôr a sua patinha no focinho da cadela, a modo que a cumprimentá-la, fazer festinhas, pois é só mesmo a patinha, não há cá unhas de fora.

Ela com 5 meses, ele com 2 e meio, e somos todos felizes!

Ainda vou ganhar medo e não querer mais conduzir

Hoje foi dia de fazer a viagem de regresso a Castelo Branco.
Saí de casa mais tarde que o costume, mas, como estava a chover, o meu pai até nem ia muito de força, ia a andar normalmente, coisa rara.
Mas esta coisa rara, ainda bem que sucedeu.

Em terras gaienses, hoje foi uma tarde de chuva. As primeiras chuvas, como se costuma chamar, e que fazem com que as estradas fiquem mais perigosas, mais escorregadias.

Estávamos nós a dirigirmo-nos para o Porto, para me irem levar à estação dos autocarros quando, numa rotunda em Gaia (aquela à beira do McDrive), o meu pai perde o controlo do carro. Provavelmente por ter apanhado óleo. 
O meu pai virou as rodas no sentido oposto em que a traseira do carro começou a andar, e tentou travar, mas nada impediu que o nosso boguinhas continuasse a fazer o seu pião, em plena rotunda. As rodas da frente foram com velocidade suficiente para subir a guia da rotunda, mas a roda traseira, como bateu de lado, parou. Foi a bela de uma volta de 360º que me deixou em pânico! Quando o carro estava praticamente estabilizado, desatei a chorar, e sufocar. Queria respirar e não conseguia. 
Juro, pensei o pior, Pensei que iríamos bater em algum carro, ou que o nosso ia bater na guia e virar, ou então que não parasse de todo. E depois pensava que era tarde e não tínhamos tempo para acidentes, porque eu tinha um autocarro para apanhar.
Ainda por cima, aquela rotunda está sempre com muitos carros, e costumamos ter sempre algum nas faixas ao nosso lado. Hoje, por milagre, além do meu pai ir a conduzir como um condutor exemplar, não estava qualquer tipo de carro à nossa beira. Foi um azar repleto de sorte. De muita, muita sorte mesmo! E o boguinhas não ficou com nenhuma marca. 
Subida a rotunda e o carro estabilizado (sim, ficamos mesmo em cima da rotunda. Quem viu lá só o carro e não viu o que se passou, deve ter achado que éramos doidos. Ainda por cima virados em sentido contrário), o meu pai mete a marcha atrás, sai lá de cima, e continua o percurso, comigo atrás a tentar acalmar-me, a tentar respirar e parar de chorar.
A minha mãe diz que ele ficou branco. Apesar de toda a calma que ele demonstrou ter, tal como eu, também deve ter pensado o pior.
Já a minha mãe, só estava preocupada comigo, a mandar-me beber água e respirar, e a perguntar se me tinha magoado.
Aquilo pareceu tudo em tão câmara lenta... deu tempo para o meu pai dizer "Oh, fodasse", a minha mãe dizer algo do carro e o meu pai "o carro não vira, não posso fazer nada". E foi deixar-nos ver tudo andar à nossa voltar, enquanto ele continua a sua volta de 360º que nós não podíamos parar.


E o carro ficou no sítio das letras, lá em cima da rotunda, virado em sentido contrário

Se me custou vir para cá hoje? Custou. Hoje nem tive que estar lá à espera do autocarro nem nada. E vim a tremer. E ainda com vontade de chorar. E apanhei um susto dos diabos! 
Já sei que não foi anda demais, que acontece a todos, e que nada de grave aconteceu, ninguém se magoou, nem houve estragos, mas eu, apesar de gostar de sentir adrenalina com coisas radicais, não gosto nadinha desta adrenalina. 

Mas no meio do azar, tivemos uma sorte dos diabos! Mil anjinhos deviam estar ali connosco.

Desde que vim para CB que os sustos têm sido muitos. Mas devo ter um anjinho qualquer a não querer que vá desta para melhor. Ou que vá fazer uma visita ao hospital. E eu agradeço.
Apesar de tudo, sabe bem viver. Com as minhas dores, problemas e mazelas, mas sem acidentes nem coisas graves.


E o boguinhas continua impecável! Grande carro!! Velhinho, mas bom!

E assim continuarei vivendo, com mais um susto para a conta...