Eu e a minha grande boca...
Uma pessoa que leu o meu blogue, disse que lhe parecia que estava a ler um romance e que esperava pelos próximos capítulos.
Pois bem, parece que trago o capítulo final deste romance.
Após uma conversa em que, sem querer, começou a puxar por mim e eu, que tenho uma grande boca e não me consigo controlar, acabei por confessar o que se estava e o que estava a começar a sentir.
Pois bem, se havia esperança, foram todas destruídas. Ao menos fica logo tudo esclarecido agora, sofro tudo agora e não há cá esperanças para criar castelos no ar.
Como disse, ele saiu recentemente de una situação complicada. E segundo ele, foi algo muito intenso. E que quando gosta, gosta mesmo e que vai demorar anos para esquecer. E que não pretende ter nada com ninguém porque gosta dela (vindo dele, não esperava eu outra coisa).
Ele diz que já desconfiava do que eu sentia, e que eu ter contado não irá mudar nada. Que continuará a falar comigo e a agir da mesma maneira. Mas para mim? Para mim mudou muita coisa!
Continuarei a agir da mesma maneira com ele. A dedicar-me a ele como antes, a querer estar com ele, tudo!
Mas agora que os sonhos foram destruídos e a esperança desfeita, há feridas a precisar de serem lambidas.
Será uma luta diferente. Uma luta sem um objectivo. Porque não haverá um final feliz, de conto de fadas.
E sinto que parte da minha leveza destes últimos tempos se desfez.
Continuarei sempre a apaixonar-me pelas pessoas erradas. Ora são uns cabrões, ora são perfeitos demais para mim.
Não sei porque raio continuo com esperança de que será diferente. E porque continuo a ter esperança.
Nunca será diferente! Nunca haverá um final feliz! Para quê sonhar?
E agora? Agora vou entregar-ne as lágrimas, e tentar sarar as feridas. E destruir o resto de esperança que possa haver.
M.
Sem comentários:
Enviar um comentário