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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Descobriste o melhor de mim


Tu sem saberes, descobriste o melhor de mim.

Reparei em ti por mero acaso, mas parece que a vida/destino, o que raio for, achou piada à ideia de nos juntar.

Apareceste numa altura em que algo estava a ruir. Ou na realidade não estava nada a ruir, mas sim eu a ter a certeza daquilo que sempre soube.
Seja como for, apareceste na altura certa. Pelos vistos, eu precisava de ti.
Talvez tu também precisasses de mim.

Seja como for, tornaste toda a minha vida melhor. Apareceste numa altura em que eu estava só a receber boas notícias. Dediquei-me a ti, a ajudar-te e, não sei como, um milagre aconteceu. Consegui algo que achei impossível, e que tentei por tentar, mas que tu tinhas dito para eu não desistir. Resolvi, então, também não desistir de ti e aproveitar cada momento, cada segundo, cada aresta que tu me abrias.

Se soubesses o quão bem me fez esquecer o tempo e passar aquela tarde contigo, a falar no lago... Ou aquela manhã que passei a afagar-te o cabelo enquanto descansavas, e tu achavas que eu estava a apanhar uma seca, mas que, na realidade, estava-me a fazer sentir uma paz interior tão boa... As marcas da roupa com que fiquei no corpo, de ter estado a apanhar sol, até me fazem sentir feliz. Uma recordação. Saber que tudo aquilo foi real e me soube bem.

Tu fazes-me bem, sabias?

E não sou só eu que me sinto mais tranquila. As pessoas à minha volta também já me vieram dizer que me sentem muito menos stressada e que já não implico por tudo e por nada.
Já viste bem o quanto a tua entrada na minha vida me está a fazer bem? E o quanto me está a assustar?
E se perco isto que me está a saber bem? E se fico sem a tua amizade? E se te fartas da minha presença? E se a nossa amizade não for tão importante para ti como é para mim? E se te afastas com o tempo? E se todos os nossos planos foram simples castelos no ar? Quem irá tapar o teu vazio? A tua ausência?
Eu já sinto a tua ausência, a tua falta, bolas!
Sinto falta das nossas conversas até de madrugada. Daquele par de horas sagrados que falávamos sem parar. 
Porque acabaram? Fartaste-te? Será que as férias já me estão a fazer perder parte das coisas?

Tenho medo de me apaixonar e de estragar a amizade que estávamos a construir. E o pior, é que acho que estou cada vez mais perto disso...

M.


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