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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Quando nos roubam as asas

Nop, não é desta que vou para a França. O meu pai está relutante e teima em que eu tente cá primeiro. Porque, na cabeça dele, vai aparecer. Com as eleições e mudanças de partido, vai aparecer.
Sinceramente, começo a achar que ele não vive no mesmo país que eu.
À pala disto quase ficava sem namorado. Porque cada vez custa mais aguentar e suportar a distância, as bocas, etc. E ele não compreende como o meu pai não me deixa ir. Não vê que é o melhor para mim?
Não, não vê. Ele quer a filha debaixo de olho até casar. Sabem quando as raparigas se casavam super cedo só para poderem sair de casa, das amarras do pai, e ganhar um pouco de liberdade? Parece que isso ainda se mantém aqui por casa. "quando te casares fazes o que quiseres". Mas não é quando casar. É agora! Tenho 22 anos e ando a perder oportunidades!
E quando mais me prende, mais revoltada me deixa. E só tem a perder. Basta eu querer que não preciso dele para anda. Mas custa-me virar as costas à família. Mas que ando a ficar cheia disto, ando. E vou-lhe dizer que, se até ao Natal não aparecer nada, eu vou para França. Quer ele queira, quer não.
(Mas com esta merda toda, o meu namorado agora quer que eu vá directamente para casa dele, morar com ele, e já não vá para casa da minha irmã. O meu pai é que se vai passar com isso. Ainda me vai trancar no quarto só para garantir que eu não saia LOL. Precipitado? Eu sei. Mas quando se quer prender e não se deixa viver é o que arranjam... Rebeldia! Revolta! E eu nunca fui pessoa de me ficar... 


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