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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

As coisas acontecem, não se explicam

Dizem que quanto mais procurámos, menos encontrámos. Começo a achar que é verdade...


Andava desanimada, triste, desiludida. Mais uma vez a felicidade tinha sido apenas momentânea. Tinha findado. Para quê manter esperança por algo que parecia que nunca iria acontecer?
Cara metade? Mas o que é isso? Nem toda a gente tem que ter a sua alma gémea.


Não sei se encontrei ou não a minha, a flor ainda agora nasceu, ainda tem muito para crescer e desabrochar, mas que o Sol bilha, brilha. Cai chuva, a tempestade quer surgir, mas o calor é esconde o frio. E este calor é tão bom...
É bom sentir o Sol a brilhar intensamente, mesmo quando está oculto pelas nuvens.
Como é bom ver que a esperança esconde-se, mas reaparece.
Como é bom ver que, um dia, ainda posso descobrir que o fim da felicidade está longe.

É tão bom sonhar, ansiar por algo, desejar, querer, gostar... É bom voltar a sentir o medo de amar, o medo de perder, ...
O futuro é sempre tão incerto, para quê pensar nele quando estamos a ter um presente tão bom? Voltar a encontrar prazer em coisas simples como um beijo, uma mão dada, um toque, um gesto, uma atitude, uma palavra...


Não há nada melhor na vida que tropeçar em algo que nos faz feliz, e arriscar para fazer aumentar essa felicidade. E acreditem, estou a gostar bastante deste tropeçam e diste risco.

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