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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

8 dias em Paris

Hoje não estou com muita vontade para escrever. Falta-me a inspiração.
Porém, prometi mostrar algumas das fotos que tirei por Paris, e como o prometido é devido, cá estou eu. Escreverei apenas coisas rápidas. Era para vos falar um bocado sobre os locais, mas, oh pah, deixem de ser preguiçosos e pesquisem que eu também pesquisei!

Colocarei as fotos por ordem de visita.
Não prometo elas estarem é por ordem de tiragem, que foram duas máquinas diferentes e isto tornou-se difícil de organizar. Elas também não têm nenhum filtro ou tratamento. A preguiça é muita!


Algumas fotos foram cortadas para retirar as pessoas das mesmas, ou a minha pessoa foi desfocada das mesmas (tadinha de mim).


Sacré Coeur

Foi o que ais gostei de conhecer. Não sei porquê, o local em que ele se encontra, a forma como ficam as fotos, fascinam-me!
Era muita gente, por isso não visitei o interior, que eu cá gosto pouco de confusão.





Torre Eiffel

Visitei a torre no Sábado à noite para a ver iluminada, mas cheguei já passava da 1h, então só a vi a piscar muito e depois apagou-se!
Para compensar, no dia seguinte,lá estava eu de novo, e subi à torre (pelas escadas, e até ao segundo piso).
Aquilo foi pior que fazer penitência na altura da quaresma! Mas acreditem, seguir ao segundo piso e ver aquela vista foi qualquer coisa!
Até ao topo a subida só é possível de elevador, que é mais do dobro do preço.
As crianças e jovens até aos 24 têm desconto, já agora.

Nos pisos encontrámos lojas, restaurantes, pista de patinagem de gelo, exposições que mostram a sua construção, ou a altura dos edifícios mais altos do mundo, entre outras coisas expostas.

Como fui a seguir ao dia dos namorados, havia o sítio do beijo, e havia uma surpresazinha em post-its.
Mas confesso que, quando cheguei lá, fiquei desiludida. É somente ferro ao alto. Não tem nada de especial. A única coisa fascinante é saber a altura daquilo, tudo em ferro e, ao fim de tantos anos, ainda não caíra! 

Para quem tem vertigens, aconselho seriamente a ficar por terra! Já perceberam porquê...





















Arco do Triunfo

A seguir foi uma ida rápida ao Arco do Triunfo.
A seguir ao almoço (no McDonalds que, para nós que estamos habituados ao nosso, é uma desilusão. E caro!), e enquanto o meu cunhado ia buscar o carro, eu e a minha irmã fomos até lá rapidamente.
Não deu para subir, mas gostei bastante da chama eterna que lá está.
Como isto fica numa rotunda, À volta é sempre imensos carros a passarem! Para chegarem ao arco, a passagem é feita por uma passagem subterrânea.












Louvre

A este sim, foi uma visita mesmo a correr! Foi só mesmo para tirar fotos e entrar lá numa tenda que era uma loja. O tempo era pouco e, mais uma vez, a fila para entrar era enorme!
E aquilo também é enorme!
Aquilo é tipo uma muralha. E a celebre pirâmide fica lá dentro. Que também se revelou uma desilusão. Nas fotos dá a sensação de ser maior, e de ter um aspecto mais cristalino. 



Entrada da "muralha" para o Louvre





Catedral de Notre Dame

Este era o edifício que eu mais queria visitar. Graças ao livro "Anne e o Beijo Francês" fiquei com uma enorme curiosidade de o conhecer. Queria, tal como ela no livro, subir até às Gárgulas, mas não havia tempo, portanto, fiquei-me somente por uma visita ao interior (a maqueta da catedral, que se encontra em exposição lá dentro, está brutal!).
Mal lá cheguei, e enquanto a minha irmã ficava na fila para entrarmos, andei lá feita maluquinha a olhar para o chão, à procura do Point Zéro des routes de France, que pouca gente sabe da sua existência. Tanto desconhecem que quando o encontrei só estavam lá uma meia dúzia de pessoas, que estavam todas juntas, a tirar fotos à beira dele. E eu a achar que ele ficava no sítio onde tivesse mais gente aglomerada... Gente inculta!
Dizem que se colocarmo-nos lá em cima com os dois pés e pedirmos um desejo que ele se realiza.









Moulin Rouge

Vi só de fora. Ia haver um espectáculo e era só gente pipi à porta.
Comprei a maior parte das lembranças numa loja ao lado.




Memorial Concorde

(Fui à Wiki copiar umas coisinhas para que vocês fiquem a saber algumas coisas sobre o Avião Concorde. Algo superficial para não vos massar muito. O texto tem cortes e isso tudo.)

"O Concorde é um avião comercial supersônico de passageiros, que foi produzido entre abril de 1965 (fabricação da primeira peça) e o final de 1978, pelo consórcio formado pela britânica British Aircraft Corporation (BAC) e a francesa Aérospatiale. Seus voos comerciais começaram em 21 de janeiro de 1976 e terminaram em 24 de outubro de 2003, tendo sido operado apenas pelas companhias British Airways e Air France.
Velocidade máxima 2179 km/h
Altitude máxima 18300 metros
Turbulência era uma coisa que raramente o Concorde enfrentava, devido sua grande altitude de voo. Olhando pela janela podia-se ver claramente a curvatura do globo terrestre. A aeronave era mais rápida que a velocidade de rotação da Terra, e isso se fazia notar quando ela decolava após o pôr do sol de Londres e chegava a Nova Iorqueainda de dia. Porém, por se tratar de um avião supersônico, o Concorde emitia muito ruído e poluição, e assim, por muito tempo, restrições ambientais impediram sua operação nos Estados Unidos
O serviço de passageiros no Concorde permaneceu sem acidentes por cerca de 24 anos (...) Porém, em 25 de julho de 2000, uma das unidades da Air France (Voo Air France 4590) teve um acidente fatal, causado por uma peça de um DC-10 da Continental Airlines, que se soltara na pista minutos antes, o que causou a paralisação de toda a frota francesa e britânica. Este acidente foi o começo do fim para o os voos do Concorde.
Até ao ano 2000 o Concorde dava lucro às empresas operadoras, mas devido aos ataques de 11 de setembro de 2001 a demanda pelos voos intercontinentais diminuiu e seus voos tornaram-se economicamente inviáveis.


No aeroporto Charles de Gaulle em Paris, França, o Concorde que realizaria o voo 4590 da Air France, com 109 pessoas a bordo, espera a autorização para descolar rumo a Nova Iorque, após o reparo do motor nº 2 (asa esquerda).
Às 14h42 (UTC), a tripulação é autorizada a decolar e inicia a rolagem pela pista nº 26. Às 14h43, a aeronave decola e instantes depois, a torre comunica à tripulação a existência de chamas sob a asa esquerda. Em seguida, a tripulação comunica falha no motor nº 2.
A aeronave prossegue o voo em baixa altitude. O comandante comunica que seguiria para Le Bourget (aeroporto mais próximo) para tentar um pouso de emergência. O Concorde perde altura e ruma para a comunidade parisiense de Gonesse.
A asa esquerda começa a ser tomada mais drasticamente pelas chamas, comprometendo seriamente os comandos de voo, alem da perda de potência dos motores e o avião vai se inclinando para este lado. nota 3 Apesar dos esforços dos pilotos, o voo 4590 cai em um hotel de Gonesse. As 109 pessoas a bordo do avião e mais 4 no hotel morrem.
O voo 4590 durou aproximadamente 80 segundos (entre 14h43m13s e 14h44m31s).
Apurou-se nas investigações que a ruptura do tanque ocorreu durante a decolagem, tendo sido causada pelo violento choque de um pedaço do pneu nº 2 (localizado no trem de pouso principal esquerdo) que estourou devido a uma peça de um DC-10 da companhia Continental, caída na pista do aeroporto Charles de Gaulle. Logo em seguida houve perda de potência no motor nº 2 e em seguida no motor nº 1. O DC-10 havia decolado cinco minutos antes do Concorde. Após 18 meses de investigações, foi apresentado o relatório final sobre o acidente.
A conclusão foi que a causa inicial não teve relação com a própria aeronave. Segundo o relatório, na sua Seção 3.2, foram três as prováveis causas:
passagem em alta velocidade de um dos pneus sobre uma peça que se desprendeu de uma outra aeronave que havia descolado antes do Concorde.


Dos vinte Concordes produzidos, dezassete estão expostos (um na fábrica da Airbus, em Toulouse, quatro em aeroportos e doze em museus aeroespaciais)."


E eu andei a passear pelo aeroporto (aquilo é uma cidade autentica! Uma pessoa perde-se bem naquelas ruas), à procura do Concorde exposto. E ainda vi 4 Boings. Coisa enoooorme!!!
O Memorial está encerrado ao público.







Disneyland Paris

Infelizmente não houve tempo para entrar realmente, já para não falar dos preços, por isso, fiquei-me pela zona das lojas.
Tem lojas com imensa coisa gira à venda e tem um restaurante brutal que parece que estamos a comer no meio da selva (é também uma loja).
Visitei em 2 dias diferentes: no primeiro fomos tão tarde que as lojas já estavam todas encerradas, e no segundo já deu para comprar lá algumas coisitas (coisas de 5€ que o resto era tudo demasiado caro para a minha carteirinha vazia).
Para quem gosta de legos, tem uma loja só dedicada a isso.









Hotel

Versailles

Aquilo é enorme!!!!
E fiquei triste por estar uma fonte a ser restaurada, por estar tudo tão verde e seco, os chafarizes desligados e as estátuas todas protegidas com panos.
Por tanto, se querem visitar como deve ser, façam-no na altura do calor.

No dia em que lá fui aquilo estava repleto de chineses! A minha irmã até brincava, dizendo que íamos sair de lá com os olhos em bico.
E eles adoraram a minha sobrinha! Mal encostávamos a algum quanto, quando dávamos por ela, estávamos já rodeados de chineses a adorá-la! Inclusive, pediram à minha irmã para lhe tirar fotos.
Tenho uma sobrinha/afilhada realmente linda e fotogénica (babinha a escorrer).

E eu via as pessoas com panfletos lá do sítio, e eu queria um, mas a minha irmã não queria ir lá pedir ao guiché. Então, mal vi um lá pousado, fui a correr buscá-lo. Uma volta do caraças, atropelei um caixote do lixo, e ainda tive que andar lá a pedir "perdon" às pessoas até conseguir chegar a ele. E mal chego à minha irmã apercebo-me que o belo do panfleto estava em... Chinês!!!
Tanto trabalhinho para nada!














Ao regressar, passámos pela La Défense, o maior centro financeiro da cidade, sendo o maior centro empresarial desenvolvido na Europa, com um total de aproximadamente 20 mil habitantes. É onde se abrigam os maiores e mais altos edifícios da cidade, com 14 arranha-céus acima dos 150m, e com cerca de 150 mil trabalhadores diários. (Querem mais? Ide à Wikipédia!)




Passei ainda na Place de la Concorde, onde podemos ver a Roda Gigante de Paris e o Obélisque de Louxor, que é aquela coisa ao alto que vêm na foto, na mesma direcção da roda;



Perto da Ponte de l'Alma, conhecida por ter sido o local da morte da princesa Diana (passei perto do túnel, onde se encontra uma chama em memória dela. É ali à beirinha da Place de la Concorde - Imagem retirada da net)



Passei ainda junto à tão famosa ponte dos aloquetes (ou cadeados, conforme o local onde habitam. Não consegui descobrir foi o sue nome, pois na net encontro dois, Pont de l’Archevêché ou Pont des Arts), mas não deu para parar. Demasiados carros e demasiadas pessoas. Também já era tarde, e nós queriamo-nos despachar para ir a Notre Dame que é lá pertinho.

A minha tentativa de lhe tirar uma foto



E depois passo por cá para colocar fotos de algumas das lembranças, mas agora não que não em apetece. Já para não falar que isto está demasiado extenso.
Peço desculpa se houver falta de coerência, mas escrevi isto um bocado com a cabeça na lua.

Espero que gostem :)

1 comentário:

Anónimo disse...

Paris é uma cidade espetacular. É das poucas grandes cidades onde gostava de voltar. Estive sete dias num bungalow no camping junto ao Boi de Bologne (não sei se está bem escrito lol), percorri a cidade e fiquei com a sensação que ficou uma imensidão de coisas para ver. Uma delas a Torre Eiffel iluminada. Estava farto de ver um reflexo num edifício do outro lado do rio e só na véspera de vir embora é que percebi que era a Torra Eiffel que tinha iluminação... que otário, já não tive tempo de ir ver. eheh